Passageira detida no aeroporto de Hong Kong com quilo de cocaína

A polícia de Hong Kong deteve uma passageira que voou do Brasil para a região chinesa com quase um quilo de cocaína, no valor de 124 mil euros, escondida dentro de latas de perfumes.

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Lusa
19/06/2023 06:20 ‧ 19/06/2023 por Lusa

Mundo

Droga

Num comunicado divulgado no domingo, a Alfândega de Hong Kong revelou que detetou no sábado uma mulher que chegou ao aeroporto do território vinda do Brasil através de Kuala Lumpur, capital da Malásia.

Os agentes encontraram, no interior da mala de porão da passageira, sete latas metálicas para frascos de perfumes com compartimentos falsos, usados para esconder um total de 980 gramas de cocaína.

A mulher de 25 anos foi detida e a polícia sublinhou que a investigação está ainda a decorrer.

As autoridades sublinharam que, "após a retoma das viagens e trocas normais com o interior [da China] e outras partes do mundo, o número de visitantes em Hong Kong tem aumentado constantemente".

Desde meados de dezembro que a metrópole abandonou a política chinesa de 'zero covid', com a restrição das entradas no território, aposta em testagens em massa, confinamentos de zonas de risco e quarentenas.

A Alfândega de Hong Kong prometeu "continuar a aplicar uma abordagem de avaliação de risco e concentrar-se na seleção de passageiros de regiões de alto risco".

O crime de tráfico de droga é punido na região chinesa com uma multa de até cinco milhões de dólares de Hong Kong (585 mil euros) e uma pena de prisão que pode ser perpétua.

Em maio, a polícia do território deteve, em dois dias consecutivos, três passageiros que voaram do Brasil para a região com um total de 1,6 quilos de cocaína, no valor de 1,3 milhões de dólares de Hong Kong (152 mil euros), no interior do corpo.

Em setembro, a polícia anunciou a apreensão de 16,5 quilos de cocaína, com um valor de mercado de 14 milhões de dólares de Hong Kong (1,6 milhões de euros), no interior de contentores, vindos do Brasil, com fibras de algodão.

Leia Também: Canção de protesto de Hong Kong fora de 'streaming' e redes sociais

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