Aumentam casos de covid-19, dengue, zika e chikungunya na Venezuela

A Academia de Medicina da Venezuela (AMV) pediu terça-feira aos venezuelanos que tomem precauções pois nos últimos 15 dias registou-se um aumento dos casos de pacientes com a covid-19, dengue, zika e chikungunya no país.

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Lusa
21/06/2023 06:54 ‧ 21/06/2023 por Lusa

Mundo

Saúde

O alerta foi dado aos jornalistas pelo vice-presidente da AMV, Huníades Urbina, sublinhando que é parecida a sintomatologia inicial daquelas doenças que podem ser confundidas com uma gripe e que é importante consultar o médico.

"Estamos a observar, um aumento a nível hospitalar, tanto privado como público", disse à Unión Rádio.

Huníades Urbina explicou que, segundo a Organização Mundial da Saúde, "o coronavírus veio para ficar" que "de tempos em tempos" vão surgir "pico de subidas" mas que na Venezuela há uma situação "de dengue, chikungunya e zika".

"De facto, todos os casos se parecem, desde o início da evolução e a condição do paciente. Temos pelo menos três vírus diferentes circulando simultaneamente e a serologia nos dará a tendência", explicou, sem precisar o número de casos registados.

O vice-presidente da AMV insistiu ainda que ao apresentar sintomatologia, além de acudir de imediato ao médico, ou a um centro médico ou hospitalar para fazer um diagnóstico, os doentes devem abster-se de acudir ao trabalho e de enviar as crianças à escola.

"Temos vindo a assistir a um aumento dos sintomas, desde há cerca de 15 dias, sobretudo de pessoas que chegam com um afetação pulmonar muito grave, que não é causada pela chikungunya, nem a dengue, pelo que devemos suspeitar de um ressurgimento do coronavírus", disse.

Huníades Urbina alertou ainda que está a haver uma evolução muito rápida da sintomatologia respiratória, de pneumonia, que provavelmente esteja associada à subvariante XBB da coronavírus que está circulando.

Por outro lado, instou a população a que aplique uma dose de reforço da vacina contra a covid-19 no caso de ter sido vacinado há mais de três meses.

Leia Também: Cuba, Venezuela e Nicarágua na "lista negra" dos EUA de tráfico humano

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