Greta Thunberg acusa França de reprimir "sistematicamente" ativistas
Sueca afirmou que os ativistas climáticos no país "estão a pagar o preço por defenderem a vida e o direito de protestar".
© Sascha Schuermann/Getty Images
Mundo Clima
A ativista climática Greta Thunberg afirmou, esta quinta-feira, que os ativistas estão a ser "sistematicamente alvo de pressão" em França. A posição da jovem sueca surge um dia após o governo francês ter decidido encerrar as atividades da organização Les Soulèvements de la Terre.
"Estamos a assistir a desenvolvimentos extremamente preocupantes, em que ativistas de todo o mundo estão a sofrer repressões crescentes apenas por lutarem pelo nosso presente e pelo nosso futuro", frisou a jovem de 20 anos, numa cimeira em França.
"Por exemplo, aqui em França, ainda no outro dia", acrescentou, numa referência à decisão do governo francês. "Estão a pagar o preço por defenderem a vida e o direito de protestar".
O Les Soulèvements de la Terre (que pode ser traduzido para 'As revoltas da Terra') agrega vários coletivos ambientais franceses, e fez parte de uma demonstração numa polémica irrigação em Sainte-Soline, em março, na qual cerca de 3 mil polícias confrontaram os cerca de 5 mil manifestantes. Dois ativistas ficaram em coma, enquanto que 30 polícias ficaram feridos.
Após a decisão do governo francês, a organização afirmou, nas redes sociais, que "tentar silenciar o Les Soulèvements de la Terre é uma tentativa vaga de partir o termómetro, em vez de se preocuparem com a temperatura".
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