Prigozhin "é o principal pesadelo de Putin", que nunca "foi o macho alfa"

O conselheiro ucraniano Mykhailo Podolyak traçou o "perfil psicológico" de Vladimir Putin e Yevgeny Prigozhin.

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Notícias ao Minuto
24/06/2023 20:14 ‧ 24/06/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Guerra na Ucrânia

O conselheiro presidencial ucraniano Mykhailo Podolyak reagiu, este sábado, ao recuo da rebelião armada do Grupo Wagner contra o Ministério da Defesa da Rússia e defendeu a necessidade de "compreender corretamente os perfis psicológicos" do presidente russo, Vladimir Putin, e do líder dos mercenários, Yevgeny Prigozhin, para perceber a "essência dos acontecimentos de hoje".

Numa publicação na rede social Twitter, o conselheiro do presidente Volodymyr Zelensky afirmou que "Putin nunca foi o macho 'alfa' que a sua própria propaganda televisiva retratava".

"Durante toda a sua vida, Putin foi um homem comum, medroso e sombrio", afirmou Podolyak, acrescentando que o presidente russo foi "insultado por 'tipos duros' em criança" e depois, em adulto, quis vingar-se "dos velhos tempos com denúncias e maldades", juntando-se aos serviços de informação russos até chegar "ao topo por completo acidente".

Segundo Podolyak, "Yevgeny Prigozhin, neste paradigma de visão do mundo, é o principal inimigo de Putin" porque é "o tipo mais duro" e o "bully do pátio da escola, (mas na nossa realidade, é também um carniceiro sangrento extremamente cruel)". 

O conselheiro de Zelensky afirmou ainda que a relação de Prigozhin e Putin nunca se baseou no respeito e, "por isso, os discursos e apelos furiosos de Putin, hoje, não têm qualquer efeito sobre os rebeldes". "Eles nunca iriam contar com ele. Eles querem devorá-lo", atirou.

O chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, reivindicou hoje a ocupação de Rostov, cidade-chave no sul da Rússia para guerra na Ucrânia, e apelou a uma rebelião contra o comando militar russo, que acusou de atacar os seus combatentes.

Putin qualificou a ação do grupo paramilitar de rebelião, afirmando tratar-se de uma "ameaça mortal" ao Estado russo e uma traição, garantindo que não vai deixar acontecer uma "guerra civil".

Já ao final da tarde, Prigozhin aceitou suspender as movimentações da rebelião na Rússia contra o comando militar, depois de ter negociado com o Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko.

Leia Também: "Hoje o mundo viu que os chefes da Rússia não controlam nada"

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