Retirada das tropas da Ucrânia é "a melhor escolha" para o Kremlin
Kyiv e Washington concordaram hoje que a "retirada das tropas da Ucrânia é a melhor escolha para o Kremlin", depois da rebelião do grupo paramilitar Wagner na Rússia, considerando as autoridades russas "fracas".
© Thomas Lohnes/Getty Images
Mundo Guerra na Ucrânia
A informação foi adiantada na rede social Twitter pelo ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov, após ter conversado com o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin.
"Conversámos sobre os eventos recentes na Rússia. Concordámos que as autoridades russas são fracas e que a retirada das tropas russas da Ucrânia é a melhor escolha para o Kremlin. A Rússia estaria melhor se tratasse dos seus próprios problemas", escreveu Reznikov.
O ministro da Defesa da Ucrânia acrescentou foram também discutidos a contraofensiva do Exército norte-americano e os próximos passos no robustecimento das Forças Armadas ucranianas.
"As coisas estão a caminhar na direção certa. A Ucrânia vai vencer", sublinhou.
Had a phone conversation with my friend and colleague @SecDef Lloyd Austin III.
— Oleksii Reznikov (@oleksiireznikov) June 25, 2023
We talked about recent events in russia. We agree that the russian authorities are weak and that withdrawing russian troops from Ukraine is the best choice for the kremlin. russia would be better… pic.twitter.com/HHrRgV6kas
O chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, suspendeu no sábado as movimentações da rebelião na Rússia contra o comando militar, menos de 24 horas depois de ter ocupado Rostov, cidade-chave no sul do país para guerra na Ucrânia.
Antes da suspensão, o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, qualificou de rebelião a ação do grupo, afirmando tratar-se de uma "ameaça mortal" ao Estado russo e uma traição, enquanto Prigozshin acusou o Exército russo de atacar acampamentos dos mercenários, causando "um número muito grande de vítimas", acusações que expõem profundas tensões dentro das forças de Moscovo em relação à ofensiva na Ucrânia.
Ao fim do dia, Prigozhin anunciou ter negociado um acordo com o Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko.
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