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Fim da discriminação em universidades? Biden "discorda fortemente"

O Presidente norte-americano, Joe Biden, disse hoje que "discorda fortemente" da decisão do Supremo Tribunal de eliminar os programas de discriminação positiva nas universidades, que acaba com a possibilidade de haver quotas de compensação para algumas minorias.

Fim da discriminação em universidades? Biden "discorda fortemente"
Notícias ao Minuto

19:36 - 29/06/23 por Lusa

Mundo EUA

De acordo com Biden, a discriminação baseada na raça continua a existir dos Estados Unidos da América (EUA) e o tribunal, onde atualmente a maioria dos juízes é conservadora, "mais uma vez afastou-se de décadas de precedentes".

O chefe de Estado também pediu às universidades que não deixem a decisão do Supremo "ser a última palavra".

"Não devem abandonar o seu compromisso de garantir corpos estudantis de diversas origens e experiências que reflitam toda a América", apelou Biden na Casa Branca.

O Presidente norte-americano defendeu ainda que as universidades devem avaliar a "adversidade superada" pelos candidatos.

O Supremo Tribunal dos Estados Unidos colocou hoje fim aos programas de discriminação positiva nas universidades, rejeitando a possibilidade de haver quotas de compensação para algumas minorias.

A maioria de seis magistrados conservadores (alguns indicados pelo ex-presidente Donald Trump) considerou inconstitucionais, contra a opinião dos três juízes progressistas, os procedimentos de admissão nas universidades pela cor da pele ou pela origem étnica dos candidatos.

Vários dirigentes Republicanos e organizações conservadoras dos EUA, encabeçados por Trump, saudaram hoje a decisão do Supremo Tribunal de acabar com os programas de discriminação positiva nas universidades.

Leia Também: EUA. Supremo Tribunal acaba com discriminação positiva nas universidades

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