EUA agradecem a países africanos esforços pela paz na Ucrânia

O secretário de Estado norte-americano agradeceu à homóloga sul-africana, Naledi Pandor, pelos esforços na luta pela paz na Ucrânia, no final da visita de uma delegação de países africanos à Rússia e à Ucrânia.

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Lusa
30/06/2023 06:38 ‧ 30/06/2023 por Lusa

Mundo

Ucrânia

Antony Blinken falou com Pandor sobre a recente visita aos dois países por uma delegação de sete nações africanas, disse, na quinta-feira, em comunicado, o porta-voz do Departamento de Estado Matthew Miller.

"Blinken agradeceu os esforços da delegação e sublinhou a força do compromisso dos EUA com a soberania e a integridade territorial da Ucrânia e a visão da Ucrânia de uma paz forte e duradoura que ponha fim à guerra brutal da Rússia", notou Miller.

Em meados de junho, a delegação de líderes africanos visitou a Ucrânia e a Rússia numa tentativa de mediar o conflito.

Apesar de os países terem tomado posições diferentes em relação à guerra, a delegação optou por uma estratégia de não-alinhamento.

O grupo incluiu representantes de África do Sul, Senegal, Zâmbia, Comores, Egito, Uganda e República do Congo.

A proposta de paz africana é mais uma das iniciativas apresentadas por atores internacionais para mediar o conflito que se arrasta há mais de 15 meses.

A China e o Brasil também avançaram com propostas, embora a Ucrânia tenha insistido que só vai considerar as que contemplem uma série de condições às quais não está disposta a renunciar, como o regresso às fronteiras internacionalmente reconhecidas até 2014, incluindo a península da Crimeia, o fim do conflito e a apresentação na justiça dos responsáveis por crimes de guerra.

A 24 de fevereiro do ano passado, Moscovo lançou uma ofensiva militar, justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia.

A invasão foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

Leia Também: Blinken não vê saída para tensões com a China no curto ou médio prazo

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