"Dois aviões do Ministério das Emergências russo aterraram no Aeroporto de Rangum para ajudar as pessoas afetadas pelo terramoto devastador", revelou a tutela, num comunicado divulgado pela agência noticiosa oficial russa TASS.
O Ministério da Saúde adiantou que uma equipa do Centro Federal de Medicina de Catástrofes (CFMC) foi para Myanmar (ex-Birmânia) por ordem do Presidente russo, Vladimir Putin.
Esta equipa é composta por médicos de doenças infecciosas, traumatologistas, cirurgiões ortopédicos e anestesistas, especificou o assistente do chefe do ministério, Alexei Kuznetsov.
Segundo Kuznetsov, os especialistas do CFMC têm uma grande experiência a prestar assistência médica em situações de catástrofes, tanto no país como no estrangeiro, e estão equipados com o que é necessário.
O número de mortos na sequência do terramoto que atingiu Myanmar na sexta-feira subiu para 1.644, enquanto 3.408 pessoas ficaram feridas, segundo o mais recente balanço da junta no poder no país.
Pelo menos 139 pessoas continuam desaparecidas na sequência do terramoto de magnitude 7,7, de acordo com um comunicado da equipa de informação da junta, divulgado através do canal de rádio e televisão oficial.
A maioria das vítimas foi registada na região de Mandalay (a segunda maior cidade do país), considerada a mais afetada com o sismo, ocorrido às 12:50 locais (06:20 de Lisboa) de sexta-feira, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS).
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