Orbán atira: "Nós, húngaros, não vamos dar mais dinheiro à Ucrânia"

Primeiro-ministro da Hungria rejeita o envio de novos fundos comunitários para a Ucrânia.

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© Grzegorz Galazka/Mondadori Portfolio via Getty Images

Notícias ao Minuto
30/06/2023 09:39 ‧ 30/06/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Guerra na Ucrânia

O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, recusou, esta sexta-feira, enviar "mais dinheiro à Ucrânia", se os líderes da União Europeia (UE) concordarem sobre a importância de assegurar compromissos de segurança a longo prazo a Kyiv - segundo as conclusões da reunião do Conselho Europeu.

As declarações de Orbán foram feitas à rádio estatal húngara, à margem do Conselho Europeu, em Bruxelas.

"Uma coisa é certa: nós, húngaros, não vamos dar mais dinheiro à Ucrânia enquanto não disserem para onde foram os cerca de 70 mil milhões de euros de fundos anteriores", atirou, segundo cita a Reuters.

"E achamos absolutamente ridículo e absurdo que devamos contribuir com mais dinheiro para financiar os custos do serviço da dívida de um empréstimo do qual ainda não recebemos os fundos a que temos direito", acrescentou.

Em causa, recorde-se, está o facto a Hungria, tal como a Polónia, terem visto o seu acesso aos fundos de recuperação da União Europeia (UE) ser bloqueado. A Comissão Europeia acusou os governos nacionalistas dos dois países de prejudicarem a democracia e o estado de direito.

Orbán defendeu que há pouca probabilidade de os Estados-membros aprovarem estes planos financeiros e atirou: que a "longa luta" comece. 

De acordo com as conclusões da reunião do Conselho Europeu, divulgadas durante a madrugada de hoje, os 27 da UE "estão prontos para contribuir, em conjunto com os parceiros, para compromissos de segurança futuros à Ucrânia".

Estes compromissos, que não são especificados, permitirão à Ucrânia "defender-se a longo prazo, dissuadir atos de agressão e resistir a esforços de desestabilização".

Leia Também: AO MINUTO: Putin? "Enfraquecido"; UE assume compromisso a longo prazo

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