"Os atos cometidos são insuportáveis e indesculpáveis", considerou a líder francesa que estava rodeado pelos ministros do Interior, Justiça, Transição Ecológica e Territórios e Habitação e Cidades.
A reunião decorreu em Matignon e teve como objetivo fazer um balanço da violência da noite anterior.
Foi já tornado público que pelo menos 667 pessoas foram detidas em França, na última noite e que 249 policias ficaram feridos.
Numa mensagem publicada no Twitter, o ministro do Interior, Gérald Darmanin, garantiu que foram dadas instruções às forças de segurança para manterem "firmeza".
O presidente francês, Emmanuel Macron, convocou já e para hoje uma nova reunião de crise.
O Chefe de Estado deverá encurtar a sua presença em Bruxelas, onde se encontra a participar numa cimeira europeia, para regressar a Paris.
Foram destacados 40.000 polícias para tentar travar os distúrbios que se arrastam há alguns dias nos bairros sociais em Nanterre, arredores de Paris, e noutros bairros desfavorecidos da capital francesa.
A morte do jovem Nahel, num controlo de trânsito na terça-feira, captado pelas câmaras de vigilância, fez regressar a tensão entre jovens e a polícia.
Os confrontos contra as forças de segurança surgiram logo na noite de terça-feira em Nanterre e, na madrugada de quinta-feira, foram danificados edifícios públicos e queimados carros, tendo sido detidas cerca de 150 pessoas.
O agente da polícia suspeito da morte do jovem, acusado de homicídio, foi detido e vai ficar em prisão preventiva.
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