"É preciso continuar a apoiar esta família, esta mãe que vai enterrar amanhã o seu filho", indicou Patrick Jarry em declarações aos 'media'.
Cerca de 40.000 polícias foram destacados para tentar travar os distúrbios iniciados nos bairros sociais em Nanterre, arredores de Paris, e noutras zonas desfavorecidas da capital francesa.
A morte de Naël, num controlo de trânsito na terça-feira, captado pelas câmaras de vigilância, fez regressar a tensão entre jovens e a polícia.
Os confrontos com as forças de segurança surgiram logo na noite de terça-feira em Nanterre e, na madrugada de quinta-feira, foram danificados edifícios públicos e queimados carros, tendo sido detidas cerca de 150 pessoas.
Os protestos prosseguiram na madrugada de hoje e alastraram a diversas regiões do país, incluindo a capital, com um balanço de centenas de feridos, incluindo entre as forças policiais, e de detenções.
O agente da polícia suspeito da morte do jovem, acusado de homicídio, foi detido e vai ficar em prisão preventiva.
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