O número de mortos resultantes do ataque russo levado a cabo esta quinta-feira contra um edifício residencial em Lviv aumentou para quatro, de acordo com o Ministério dos Assuntos Internos da Ucrânia.
O mesmo organismo detalhou que pelo menos 32 pessoas ficaram feridas, uma delas uma criança. Entretanto, o governador da região, Maksym Kozytskyi, avançou que este número subiu para 34.
As operações de resgate continuam, de acordo com a página do Telegram da entidade.
Por seu turno, a agência Reuters adiantou que sete pessoas foram resgatadas dos escombros e outras 64 foram retiradas do local.
Maksym Kozytskyi apontou ainda que a região foi atacada a partir do Mar Negro, com mísseis Kalibr. Ainda assim os sistemas de defesa aérea fornecidos pelos parceiros do Ocidente destruíram sete destas armas.
“A morte de quarto pessoas foi confirmada. Estavam todos em casa na altura do ataque. Os meus pêsames à família”, disse, revelando que cerca de 30 residências e mais de 50 carros ficaram danificados.
Já o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, assegurou que "haverá uma resposta" contra a Rússia. "Haverá uma resposta ao inimigo. Tangível", disse o chefe de Estado, ao mesmo tempo que partilhou imagens do rescaldo.
Lançada a 24 de fevereiro, a ofensiva militar russa na Ucrânia já provocou a fuga de mais de 14,6 milhões de pessoas, segundo os dados mais recentes da Organização das Nações Unidas (ONU), que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A entidade confirmou ainda que já morreram mais de 9.083 civis desde o início da guerra e 24.862 ficaram feridos, sublinhando, contudo, que estes números estão muito
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