O presidente norte-americano, Joe Biden, inicia este domingo a sua longa viagem até à Lituânia, onde irá participar na próxima cimeira da NATO, que arranca na terça-feira. A cimeira que junta os aliados ocidentais irá focar-se, previsivelmente, na guerra na Ucrânia, com os pedidos de adesão do país à NATO a intensificar-se à medida que o conflito continua numa fase mais estagnada.

Na Polónia, as preocupações com a Bielorrússia aumentaram desde que Prigozhin, o líder do grupo Wagner, se resguardou no principal aliado da Rússia. O governo de Varsóvia decidiu mobilizar cerca de 1.000 tropas para a fronteira, depois de, na semana passada, ter colocado 500 polícias em alerta.

O debate em torno do envio de bombas de fragmentação também continuou ao longo do dia de sábado e, este domingo, Biden e o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, vão encontrar-se em Londres para falar do assunto. Apesar dos Estados Unidos anunciarem o envio deste tipo de armamento, vários países signatários da convenção da ONU sobre bombas de fragmentação - nomeadamente Portugal - opuseram-se à ideia, dados os riscos para a população civil.