Émile ainda "não foi encontrado". Polícia não tem "nenhuma pista"
O promotor do caso revelou que a família está "preocupada e à espera", enquanto as hipóteses de sobrevivência diminuem.
© NICOLAS TUCAT / AFP) (Photo by NICOLAS TUCAT/AFP via Getty Images
Mundo França
Émile, o menino de dois anos que desapareceu no sábado, ainda não foi encontrado, após 72 horas, enquanto continua a decorrer uma operação de busca que, esta terça-feira, se centrou pela aldeia de Haut-Vernet, Alpes-de-Haute-Provence, em França.
"O pequeno Émile não foi encontrado", anunciou o promotor público Rémy Avon, assumindo que "neste momento não temos nenhuma pista, nenhuma informação, nenhum elemento que nos possa ajudar a compreender este desaparecimento", avançou o jornal Le Parisien.
Apesar de não se registarem progressos desde o momento em que desapareceu, o promotor assegurou que "a investigação continua".
Ao todo, hoje foram mobilizados 90 agentes policiais e uma dezena de soldados para encontrar o menino. As buscas "serão estendidas para amanhã".
"Estamos no mesmo ponto de anteontem depois de recebermos dois testemunhos", que declararam ter visto Émile a passear no sábado naquela vila.
Rémy Avon afirmou ainda que já foram alvo de busca 12 hectares, foram visitadas as 30 casas da localidade, "ouvidas 25 pessoas e revistadas 12 viaturas". Sem sucesso.
O promotor garante que estão em busca de qualquer sinal - como "vestígios de pontas de cigarro, vestígios de roupas, vestígios de sangue, pisadas, tudo o que possa ser explorado cientificamente".
Além disso, avança o Le Parisien, estão ainda a ser analisados testemunhos de pessoas que afirmem ter alguma informação relevante ao caso. A polícia recebeu 1.200 chamadas desde o desaparecimento, contudo, pede "cidadania" à população para não induzir os investigadores em informações falsas.
O promotor revelou ainda que a família está "preocupada e à espera", enquanto as hipóteses de sobrevivência diminuem.
"Medicamente dizem-nos que, para além de um período de 48 horas, dada a pouca idade da criança, dada a sua constituição", e a possibilidade de ficar privado de água e comida com o calor atual, "o prognóstico vital está muito comprometido", declarou Rémy Avon.
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