Detido suspeito de matar ex-capitão de submarino russo que atacou Ucrânia
Um homem de 64 anos foi detido no sul da Rússia, suspeito de assassinar um ex-comandante de submarino que, segundo relatos na Ucrânia, matou mais de 20 civis num ataque com mísseis de longo alcance no ano passado.
Mundo Guerra na Ucrânia
Sergei Denisenko foi detido suspeito de matar a tiro, em 10 de julho, o ex-segundo capitão Stanislav Rzhitsky, enquanto este realizava uma corrida matinal na cidade de Krasnodar.
Denisenko foi encontrado na posse de uma pistola e silenciador, revelaram as autoridades russas.
Alguns meios de comunicação russos identificaram o suspeito como natural de Sumy, uma cidade na Ucrânia.
O ex-comandante, de 42 anos, foi atacado perto do complexo desportivo Olimp da cidade, onde costumava seguir o mesmo caminho de 6,4 quilómetros, noticiou o canal 'online' russo Baza, que não especificou a fonte das informações.
Este canal relatou também que Rzhitsky costumava publicar capturas de ecrã de uma aplicação de exercício físico, o que levantou a suspeita de que o atacante terá utilizado dados da rede social para rastrear a rota da corrida.
Estas informações não puderam ser verificadas de forma independente, noticiou a agência Associated Presss (AP).
Os 'media' ucranianos noticiaram que Rzhitsky foi um dos seis comandantes de submarinos com capacidade de lançamento de mísseis de longo alcance que atingiram a cidade ucraniana de Vinnytsia em julho de 2022, matando 23 pessoas e ferindo mais de 100.
A divisão de comunicações estratégicas das Forças Armadas ucranianas também indicaram que Rzhitsky estava envolvido na execução do ataque, citando informações da inteligência ucraniana.
Numa publicação na rede social Telegram, esta divisão referiu que Rzhitsky foi "aparentemente morto pelo seu próprio [povo] por se recusar a continuar a seguir as ordens do comando para lançar ataques com mísseis contra cidades ucranianas pacíficas".
O serviço de inteligência do Ministério da Defesa ucraniano negou qualquer envolvimento de Kiev no ataque a Rzhitsky, embora a agência tenha publicado detalhes sobre o assassinato no Telegram, como a hora do ataque, o número de tiros disparados e as condições climáticas no local.
Rzhitsky tinha sido nomeado comandante do submarino Krasnodar em 2016 e participou na campanha militar de Moscovo na Síria, de acordo com os 'media' russos.
A família de Rzhitsky nega que este tenha participado na invasão russa da Ucrânia, referindo ao canal Baza que renunciou ao cargo em dezembro de 2021.
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