As autoridades espanholas obrigaram cerca de 500 pessoas a abandonar as suas casas, preventivamente, para evitar um incêndio florestal que deflagrou em La Palma, nas Canárias.
Segundo reporta a Associated Press, o presidente regional das Ilhas Canárias, Fernando Clavijo, explicou este sábado que, para além de obrigar à retirada dos residentes, o incêndio destruiu pelo menos 11 casas numa zona ardida de 140 hectares.
A fonte citada alertou ainda que o incidente poderia ainda obrigar à retirada de mais pessoas das suas habitações.
"Com os recursos que estamos a utilizar, esperamos conseguir controlar o incêndio hoje, mas os ventos estão a mudar", disse Fernando Clavijo, que acrescentou: "Esperam-se mais rajadas de vento e, juntamente com a secura do terreno e a falta de chuva, esta é uma situação complicada".
O exército espanhol mobilizou 150 dos seus bombeiros para auxiliar as equipas locais a combater o fogo. Da ilha vizinha de Tenerife deverão chegar ainda, por via de embarcações, mais elementos de combate a incêndios.
O fogo lavra no lado ocidental da ilha, num terreno arborizado e montanhoso onde existem algumas casas - numa altura em que o sul da Europa está a ser atingido por uma forte vaga de calor. Veja, a seguir, algumas imagens deste incêndio:
Imágenes aéreas tomadas desde el helicóptero del #GES en el #IFPuntagorda #LaPalma pic.twitter.com/62hJSCVTTq
— 1-1-2 Canarias (@112canarias) July 15, 2023
O presidente da Câmara de Puntagorda, Vicente Rodríguez, disse à emissora pública espanhola RTVE que o fogo começou dentro das fronteiras do município. O autarca acrescentou que a região tem registado uma precipitação abaixo da média nos últimos anos, tal como grande parte do continente afetado pela seca, devido à alteração dos padrões meteorológicos provocada pelas alterações climáticas.
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