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Zelensky analisou desbloqueio de corredor de cereais com Stoltenberg

O Presidente ucraniano anunciou hoje que manteve uma conversa telefónica com o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, sobre os "passos futuros" para desbloquear o corredor do Mar Negro para a exportação de cereais.

Zelensky analisou desbloqueio de corredor de cereais com Stoltenberg
Notícias ao Minuto

14:51 - 22/07/23 por Lusa

Mundo Ucrânia

"Nós identificamos com o Sr. Stoltenberg a prioridade e os passos futuros necessários para o desbloqueio e para uma operação sustentável do corredor de cereais no Mar Negro", adiantou Volodymir Zelensky na rede social Twitter.

Segundo o Presidente da Ucrânia, a conversa telefónica serviu ainda para uma avaliação "da atual situação no Mar Negro e dos riscos que representa para a segurança alimentar mundial", assim como para debater as "ações relativas à integração da Ucrânia na NATO".

Na segunda-feira, a Rússia anunciou que iria suspender o acordo de exportação de cereais pelo Mar Negro a partir de portos ucranianos, argumentando que os compromissos assumidos em relação à parte russa não foram cumpridos.

Diversos países e organizações internacionais, incluindo as Nações Unidas e a União Europeia (UE), condenaram a decisão de Moscovo, lamentando o recuo russo face à prorrogação da Iniciativa dos Cereais do Mar Negro e alertando para as graves consequências junto de países com dificuldades de acesso a bens alimentares.

A Iniciativa dos Cereais do Mar Negro, acordada há um ano pela Rússia, Ucrânia, Turquia e Nações Unidas, permitiu a exportação de quase 33 milhões de toneladas de alimentos de três portos no sul ucraniano, considerados cruciais para a descida dos preços globais e segurança alimentar nos países mais desprotegidos.

As autoridades russas fizeram saber que só voltam ao protocolo se as suas condições forem atendidas, nomeadamente o comércio dos seus próprios produtos agrícolas, prejudicado, segundo frisam, pelas sanções ocidentais.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Leia Também: Cereais? "Se as condições forem cumpridas, regressaremos imediatamente"

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