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Escudo aéreo? "Única maneira de derrotar o terror dos mísseis russos"

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu hoje um escudo aéreo para proteger todo o país dos mísseis russos, apelando à comunidade internacional para que não se habitue ao "terror" provocado por esses ataques.

Escudo aéreo? "Única maneira de derrotar o terror dos mísseis russos"
Notícias ao Minuto

17:33 - 23/07/23 por Lusa

Mundo Guerra na Ucrânia

"A Ucrânia precisa de um escudo aéreo completo: esta é a única maneira de derrotar o terror dos mísseis russos", escreveu Zelensky no Telegram, ao assegurar que a Ucrânia já mostrou que é capaz de abater "até os mísseis russos de que os terroristas se gabavam".

O chefe de Estado ucraniano sublinhou também que, devido à ajuda internacional e aos sistemas de defesa aérea fornecidos à Ucrânia, os "defensores do céu salvaram milhares de vidas".

"Mas precisamos de mais sistemas de defesa aérea para todo o nosso território, para todas as nossas cidades e comunidades. O mundo não deve habituar-se ao terror russo: o terror tem de ser derrotado. É possível!", apelou.

O centro de imprensa militar informou hoje que, segundo dados do Ministério da Defesa ucraniano, dez civis foram mortos e outros 43 ficaram feridos em ataques no sábado em dez regiões do país.

Já durante esta madrugada, um ataque russo à cidade portuária de Odessa resultou na morte de um civil e em mais de 20 feridos, incluindo quatro crianças, com a defesa aérea ucraniana a conseguir abater nove dos 19 mísseis lançados.

O ataque danificou ainda 25 monumentos no centro histórico de Odessa, Património Mundial classificado pela UNESCO, incluindo uma catedral restaurada em 2007.

Na rede social Twitter, o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, classificou este ataque "outro crime de guerra" perpetrado pelo Kremlin.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Leia Também: Papa pede a fiéis para rezarem pela paz após ataque russo em Odessa

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