Estes dois últimos testes no Mar do Japão (designado Mar do Leste pelas duas Coreias) elevam para 16 o número de lançamento de mísseis protagonizados pelo regime de Kim Jong-un em 2023.
Em 12 de julho, Pyongyang efetuou um teste com o Hwasong-18, o seu míssil balístico intercontinental (ICBM) mais sofisticado.
Os Estados Unidos e a Coreia do Sul têm aumentado o número de exercícios militares conjuntos e reforçado o destacamento regional de meios estratégicos norte-americanos, como bombardeiros, porta-aviões e submarinos, numa demonstração de força contra a Coreia do Norte, que testou cerca de 100 mísseis desde o início de 2022.
Um submarino de propulsão nuclear norte-americano também chegou na semana passada à Coreia do Sul, no segundo destacamento de um importante ativo naval norte-americano para a península da Coreia, reforçando a demonstração de força para combater as ameaças nucleares da Coreia do Norte.
O USS Annapolis chegou a um porto na ilha de Jeju cerca de uma semana depois de o USS Kentucky ter atracado no porto continental de Busan.
O Kentucky foi o primeiro submarino norte-americano com armas nucleares a chegar à Coreia do Sul desde a década de 1980.
A Coreia do Norte reagiu à presença dos navios com a realização de um teste de mísseis balísticos e de cruzeiro, numa aparente demonstração de que poderia efetuar ataques nucleares contra a Coreia do Sul e contra os navios de guerra norte-americanos.
Na quinta-feira assinala-se o 70.º aniversário da assinatura do acordo de armistício que pôs fim à guerra entre as duas Coreias, em 1953.
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