"A pedido do Grupo de Nações Amigas do Haiti, o Quénia concordou em considerar positivamente a possibilidade de liderar uma Força Multinacional no país", disse Mutua, numa declaração na sua conta oficial na rede social Twitter.
Alfred Mutua disse que o compromisso do Quénia é enviar um contingente "para ajudar a treinar e auxiliar a polícia haitiana a restaurar a normalidade no país e proteger as instalações estratégicas".
O ministro referiu ainda que a medida faz parte dos esforços do país para se solidarizar com as pessoas de ascendência africana em todo o mundo, e está em conformidade com a política da diáspora da União Africana e com o compromisso pan-africano de Nairobi.
Mutua acrescentou que "o destacamento proposto pelo Quénia será concretizado assim que for obtido um mandato do Conselho de Segurança das Nações Unidas e forem realizados outros processos constitucionais quenianos".
O Haiti está a viver uma situação de extrema violência, e grande parte da capital Port-au-Prince e arredores estão sob o controlo de bandos armados, obrigando milhares de habitantes a fugir das suas casas e a tornarem-se deslocados internos.
O Haiti é o país mais pobre das Américas, quase 50% da população sofre de insegurança alimentar e metade dos seus pouco mais de 11 milhões de habitantes vive na pobreza.
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