O motivo da decisão é o financiamento do terrorismo, em referência à transferência de fundos para as necessidades do exército ucraniano, salienta a fonte.
Segundo o Comité de Investigação russo, os gestores e beneficiários da empresa de Akhmetov, SCM Holdings Limited, que inclui o grupo metalúrgico Metinvest, financiaram as tropas regulares e também o batalhão ultranacionalista Azov em abril de 2022.
Dezenas de milhões de rublos (centenas de milhares de euros) foram transferidos pela filial russa Metinvest Evrazia para o First International Ukrainian Bank (PUMB).
Dezenas de propriedades no porto de Sevastopol, na Crimeia, e na região de Belgorod, acções da Metinvest nas suas filiais russas, vários automóveis e dezenas de milhões de rublos foram detidos.
A court in Moscow has arrested the Russian assets of Ukrainian businessman Rinat Akhmetov over the case of financing the AFU.
— NEXTA (@nexta_tv) July 31, 2023
Earlier, Akhmetov filed a lawsuit against Russia in international arbitration demanding compensation for lost assets in Donetsk and Luhansk regions. pic.twitter.com/N0TYXe2108
Akhmetov, cuja fortuna é estimada em cerca de 5.500 milhões de dólares (pouco mais de 5.000 milhões de euros) e que diminuiu consideravelmente desde o início da guerra, em fevereiro de 2022, recorreu ao tribunal arbitral em abril para exigir à Rússia uma indemnização pelos bens que lhe foram retirados nas regiões de Donetsk e Lugansk (leste da Ucrânia) desde a revolta armada de 2014.
Embora durante muitos anos tenha sido considerado próximo do Partido das Regiões, pró-russo do antigo Presidente ucraniano Viktor Yanukovych (deposto em 2014), o bilionário condenou a intervenção militar da Rússia e doou dinheiro para a reabilitação dos soldados da Ucrânia feridos em combate.
Akhmetov chegou a criticar duramente o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, por ter aprovado uma lei contra os oligarcas, mas renunciou às suas licenças de comunicação social após o início da guerra com a Rússia.
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