Meteorologia

  • 08 NOVEMBER 2024
Tempo
17º
MIN 16º MÁX 23º

Países bálticos vão desligar-se da rede elétrica da Rússia em 2025

Os operadores dos sistemas elétricos dos três países do Báltico concordaram hoje desligar as suas redes da Rússia e da Bielorrússia e sincronizá-las com os sistemas da Europa ocidental a partir de 2025, anunciou o operador lituano Litgrid.

Países bálticos vão desligar-se da rede elétrica da Rússia em 2025
Notícias ao Minuto

19:28 - 02/08/23 por Lusa

Mundo Báltico

Segundo o comunicado, Litgrid, Elering (Estónia) e AST (Letónia) assinaram o acordo correspondente.

A interrupção dos vínculos com as redes elétricas da Rússia e Bielorrússia implica que estas estruturas já não serão utilizadas para a sincronização ou para garantir um fluxo da corrente, funções que passarão para a área em vigor na Europa continental.

A sincronização significa que uma súbita quebra no fornecimento, como um problema no funcionamento de uma central elétrica, fique compensada de forma automática por outras fábricas ligadas à rede.

Em princípio, os operadores dos sistemas elétricos os três Estados do Báltico tinham previsto desligar-se da rede russa em finais de 2025, mas a data foi antecipada após um estudo em que participaram peritos polacos.

O receio de um corte unilateral pela Rússia, num contexto político crescentemente hostil, também contribuiu para acelerar os planos de separação das redes.

A dessincronização, prevista desde 2007, eliminará um dos últimos vestígios do período em que os três países bálticos integraram a União Soviética.

Esta medida implica uma despesa de centenas de milhões de euros, na sua maior parte financiados pela União Europeia (UE), segundo referiram antigos responsáveis governamentais.

Neste sentido, o operador AST revelou um investimento de 175 milhões de euros para instalar e modernizar o equipamento necessário para a sincronização com a rede europeia.

Os três países bálticos optaram por limitar ao mínimo as importações de eletricidade dos seus vizinhos russo e bielorrusso, em particular após a invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022.

No caso de necessidade ou para vender eletricidade produzida em excesso têm recorrido aos seus vizinhos do Báltico e atualmente comercializam através do mercado nórdico de eletricidade Nordpool.

Leia Também: Lula critica Conselho de Segurança da ONU por não ter impedido guerra

Recomendados para si

;
Campo obrigatório