Os manifestantes, alguns dos quais empunhando grandes bandeiras russas, começaram a reunir-se no centro da capital, na Place de l'Indépendance (Praça da independência), a pedido da M62, uma coligação de organizações "soberanistas" da sociedade civil, revela o jornalista da agência de notícias francesa AFP, no local.
Segundo os jornalistas da AFP, os membros do M62 garantem a segurança da manifestação, que decorre atualmente num ambiente calmo e bem-humorado.
Hoje também festejam o aniversário da independência do Níger em relação à França, que mantém cerca de 1500 soldados no país para ajudar a combater os grupos terroristas armados na região do Sahel.
Desde o golpe de Estado de 26 de julho em Niamey, as relações do Níger com Paris deterioraram-se, na sequência dos incidentes ocorridos no domingo, durante uma anterior manifestação frente à embaixada francesa, que levou à evacuação de centenas de cidadãos franceses.
"É apenas a segurança que nos interessa", seja ela dada pela "Rússia, China, Turquia, se nos quiserem ajudar", diz um dos manifestantes, Issiaka Hamadou, um jovem empresário, que acrescenta: "Não queremos os franceses que nos têm saqueado desde 1960, estão cá desde então e nada mudou! O que é que eles fizeram de bom?" questionou.
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