Um médico da cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos, foi acusado, na segunda-feira, de abuso sexual de, pelo menos, seis mulheres, entre 2021 e 2022. Algumas delas foram drogadas, filmadas e abusadas durante consultas num hospital local.
De acordo com o Ministério Público, citado pela Associated Press, Zhi Alan Cheng foi acusado de abusar sexualmente de três das suas pacientes no hospital New York-Presbyterian e de violar três outras mulheres no seu apartamento. No entanto, o homem declarou-se inocente das acusações.
O gastroenterologista de 33 anos foi despedido do hospital em dezembro, depois de ter sido preso por suspeitas de ter violado uma conhecida na sua casa em Queens.
Na altura, a mulher disse às autoridades que tinha descoberto vídeos de Cheng a abusar dela e de várias outras mulheres.
De acordo com a nova acusação, quando os investigadores fizeram buscas na sua casa e nos seus aparelhos, descobriram um conjunto de provas em vídeo que mostravam o médico a abusar de mulheres na sua casa e no seu local de trabalho.
As imagens mostravam Cheng a apalpar três pacientes do hospital, incluindo uma rapariga de 19 anos e uma mulher de 47 anos "gravemente doente".
Todas as mulheres pareciam estar inconscientes durante o abuso, sugerindo que Cheng usou anestesia para as sedar. Além disso, vários tipos de anestesia líquida foram encontrados em sua casa, juntamente com cocaína e ecstasy.
Angela Karafazi, porta-voz do hospital New York-Presbyterian, referiu que a conduta de Cheng foi "uma traição fundamental à missão e à confiança dos pacientes".
O hospital tenciona rever as suas políticas de segurança e implementar formação adicional para todos os funcionários.
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