"15 anos numa prisão tailandesa é muito difícil", diz defesa de Sancho
O espanhol está em prisão preventiva enquanto as investigações avançam.
© STR/DAILYNEWS/AFP via Getty Images
Mundo Daniel Sancho
Daniel Sancho está em prisão preventiva em Koh Samui, na Tailândia, onde aguardará julgamento, por tempo indeterminado. O filho do ator espanhol Roberto Sancho confessou ter matado e desmembrado o amigo com quem viajava, Edwin Arrieta.
O homem de 29 anos vai ser obrigado a seguir um horário rígido que terá início às 6h00 da manhã e no qual existem rotinas fixas como o pequeno-almoço à base de arroz ou dormir num cobertor sem colchão.
Segundo o jornal espanhol Semana, terá de viver numa cela de pequenas dimensões com outros colegas.
“É possível por lei que ele venha servir aqui [Espanha], se for condenado (...) Essa é a melhor opção, porque as prisões tailandesas não são nada boas. Ou seja, sobreviver 15 anos preso lá é muito difícil”, disse Luis Gerez, o seu advogado, em declarações ao mesmo meio.
Daniel Sancho tem dois advogados: um na Tailândia e outro em Espanha. Declarou-se culpado perante as autoridades e está ciente, como revelou, "do que o espera".
O seu pai viajou para o país asiático para acompanhar de perto a situação.
Segundo o Bangkok Post, o espanhol revelou a sua versão dos acontecimentos contando que ele e a vítima se viram por volta das 14 horas do dia 3 de agosto e que andaram juntos de mota - conforme, de resto, mostram as imagens de câmaras de segurança.
Ao chegar ao quarto do hotel, e conforme tinha narrado nos dias anteriores, depois de uma discussão, Sancho deu um soco no rosto do amigo, deixando-o inconsciente.
Ainda segundo o Bangkok Post, o homem, em pânico, levou-o depois para a casa de banho, tentando fazê-lo recuperar a consciência - sem sucesso.
Depois de esperar uma hora e sem resposta de Edwin Arrieta, o chef decidiu começar a desmembrar o médico e, segundo ele, demorou "três horas". Por volta das 21 horas desse mesmo dia, começou a colocar os restos mortais do cirurgião em sacos plásticos pretos e alugou um caiaque que o ajudou a lançar grande parte deles ao mar.
O restante do corpo foi levado para o aterro da ilha, onde horas depois um trabalhador faria a descoberta.
Depois de se tornar o principal suspeito do crime, as autoridades tailandesas foram até o hotel onde ele estava hospedado, onde, segundo o mesmo meio de comunicação, encontraram: "80 mil dólares americanos e um colar de ouro que pertencia ao colombiano".
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