A ministra do Ambiente sueca, Romina Pourmokhtari, defendeu na quarta-feira que o país precisa de "duplicar a produção de eletricidade" para ser bem-sucedido na transição energética e "a energia nuclear terá de representar uma grande parte deste aumento".
Para isso, a Suécia precisa do equivalente a 10 novos reatores nucleares convencionais até 2045, segundo estimativas do Governo de direita, que se prepara para empreender uma reforma legislativa para eliminar o atual limite de 10 reatores autorizados no país.
A reforma será discutida no Parlamento durante o próximo outono.
Atualmente, a Suécia tem seis reatores em operação, em três centrais nucleares, colocados em funcionamento entre 1975 e 1985.
Vários outros reatores foram fechados após 1999, no seguimento de um referendo não vinculativo, realizado em 1980, que se pronunciou a favor de um abandono progressivo da energia nuclear.
A Suécia luta, no entanto, para encontrar fontes de energia alternativas para substituir a energia nuclear, mas as fontes renováveis ainda não conseguem preencher as suas necessidades.
A energia nuclear representa, atualmente, 30% da eletricidade consumida no país.
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