Médica terá decapitado bebé ao fazer "força excessiva" durante o parto
A mãe avançou com uma queixa na justiça contra a médica e contra uma equipa do hospital, que terá tentado encobrir o incidente ao não permitir os pais verem o bebé.
© Wikimedia Commons
Mundo EUA
Uma mulher, de 20 anos, que perdeu o primeiro filho durante o parto, num hospital do estado norte-americano da Geórgia, avançou com uma queixa na justiça, alegando que o recém-nascido foi decapitado devido à "força excessiva" da médica obstetra e que uma equipa do Southern Regional Medical Center tentou ocultar o incidente.
Segundo a CNN Internacional, o caso deu entrada no tribunal do condado de County, na Geórgia e, de acordo com documentos judiciais, a mãe, Jessica Ross, entrou em trabalho de parto no passado dia 9 de julho, quando já tinha completado as 40 semanas de gestação.
A médica "tentou fazer o parto vaginal utilizando uma variedade de métodos, incluindo a aplicação de tração na cabeça do bebé", mas o feto "não desceu corretamente devido a distocia de ombros", que ocorre quando os ombros do bebé ficam presos no canal vaginal.
Segundo a ação judicial, a obstreta "não agiu de acordo com os padrões médicos" e "aplicou de forma grosseira" e "negligente" uma "tração excessiva" na cabeça e no pescoço do bebé. A médica ao não realizar "uma cesariana atempada e adequada" provocou a "decapitação e morte do bebé Treveon Isaiah Taylor Jr".
Já de acordo com uma declaração do porta-voz da família, quando Ross e o namorado, Treveon Isaiah Taylor, "exigiram ver e segurar o seu bebé, o pessoal do hospital disse-lhes que não estavam autorizados a tocar ou segurar o seu filho".
"O pessoal do hospital só permitiu que o jovem casal visse o seu filho morto. Durante a visita, o bebé foi embrulhado num cobertor com a cabeça apoiada no corpo, para que quem o visse não conseguisse identificar que tinha sido decapitado", refere o comunicado, citado pela CNN Internacional.
Em declarações à estação norte-americana, o Southern Regional Medical Center "negou as alegações do processo judicial que fazem referência ao hospital" e acrescentou ser "incapaz de discutir os cuidados e tratamentos específicos do paciente" por causa das leis de privacidade.
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