Contraofensiva? "Funciona sem parar, enviando milhares para o matadouro"
As palavras são do atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev.
© Getty Images
Mundo Dmitry Medvedev
O ex-presidente da Rússia e atual vice-presidente do Conselho de Segurança do país, Dmitry Medvedev, defendeu, esta sexta-feira, que a Ucrânia "só precisa de se render, o que poderia potencialmente abrir caminho para a paz", mas que nem Washington nem Kyiv querem esse resultado.
Medvedev afirmou ainda, citado pela TASS, que "a fábrica de processamento de carne, que é a contraofensiva [de Kyiv], está agora a funcionar sem parar, enviando milhares de pessoas infelizes para o matadouro".
"Mas esta operação já é impotente para ajudar o regime de Kyiv, que já avançou para a fase de decomposição pós-morte. Nada pode reanimar o cadáver nesta altura", concluiu o antigo líder russo.
Comentando o mais recente pedido da administração Biden ao Congresso dos EUA para que sejam atribuídos mais 13 mil milhões de dólares em ajuda militar de emergência a Kyiv, Medvedev observou ainda que "o mundo esclarecido mais uma vez estremeceu ao saber da atribuição de dezenas de milhares de milhões de dólares sem sentido para os zombies do 'País 404' (um eufemismo para a Ucrânia)".
Ao mesmo tempo, salientou Medvedev, este dinheiro é muito importante "para a elite envelhecida do Partido Democrata dos EUA e para os seus lacaios na União Europeia". "Afinal de contas, o mito da 'grande contraofensiva' é sustentado pelo mito da 'todo-poderosa economia baseada no dólar'", explicou.
Recorde-se que a Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, mas as forças ucranianas lançaram uma segunda contraofensiva em junho, depois de terem recebido novas armas dos aliados ocidentais.
As autoridades de Kyiv têm reconhecido que a contraofensiva tem sido lenta e com resultados modestos.
Além do apoio em armas, os aliados ocidentais têm decretado sanções económicas contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.
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