A guarda costeira adiantou que todas as pessoas a bordo, estimadas em mais de 70, foram transferidas para um barco patrulha em águas internacionais, a sudoeste da região do Peloponeso, e levadas para o porto de Katakolo.
A situação ocorreu perto do local da tragédia de meados de junho que deixou centenas de migrantes mortos ou desaparecidos, depois de a embarcação em que seguiam se ter afundado.
Então, a Grécia foi fortemente criticada por ter falhado em salvar os migrantes antes do afundamento.
As águas internacionais a sudoeste da Grécia são uma rota usada no transporte de pessoas em embarcações sobrelotadas da Turquia para Itália.
Maior e mais perigosa do que a travessia curta através do Mar Egeu grego, esta rota é escolhida para procurar evitar as patrulhas da guarda costeira grega.
Também hoje, a guarda costeira grega resgatou outros 22 migrantes nas proximidades da ilha de Rhodes, no Mar Egeu.
Tem-se assistido a um aumento das chegadas de migrantes à Grécia, provenientes da Turquia, na sua maioria via mar, nas semanas recentes, graças a condições de navegação mais favoráveis.
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