As forças de segurança isolaram a área enquanto investigavam o incidente, que ocorreu nas proximidades de uma mesquita, de acordo com o canal Ariana, citado pela agência espanhola Europa Press.
O ataque não foi reivindicado de imediato e ocorreu na véspera do segundo aniversário do regresso dos talibãs ao poder, em 15 de agosto de 2021.
O atual regime, cuja principal ameaça é a filial local do grupo terrorista Estado Islâmico, estabeleceu como objetivo melhorar a segurança no Afeganistão.
No domingo, o Ministério do Interior afirmou que as forças talibãs prenderam 25 bombistas nos últimos dois anos.
Um porta-voz ministerial, Abdul Matin Qani, disse que 15 dos suspeitos eram de nacionalidade paquistanesa.
Dois dos atentados evitados ocorreriam perto das fronteiras com o Tajiquistão e o Uzbequistão, segundo a televisão afegã Tolo News.
Os talibãs reassumiram o controlo do Afeganistão 20 anos depois de terem sido afastados do poder por uma coligação internacional liderada pelos Estados Unidos, que se manteve no país asiático desde 2001.
A reconquista do poder ocorreu após uma ofensiva militar talibã que provocou o colapso da administração patrocinada pela comunidade internacional.
Apesar das promessas de que tinham mudado, os talibãs têm sido acusados de manter uma política de repressão das mulheres com base numa interpretação estrita do Islão, proibindo-as de frequentar a escola e confinando-as às suas casas.
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