Uma médica grávida foi agredida nas Urgências de um Hospital Clínico em Málaga, Espanha.
A agressão foi reportada pelo sindicato médico local que, em comunicado, refere que as agressões a profissionais de saúde têm sido uma constante e uma "crua realidade", sobretudo no verão.
A médica foi agredida por um dos três familiares que acompanhavam uma doente. As normas indicam que a paciente só pode entrar no consultório com um acompanhante, motivo pelo qual os restantes teriam de ficar à espera numa sala.
O agressor não terá ficado agradado com a regra e "empurrou" a médica, que caiu no chão. A agressão ocorreu "pese embora fosse evidente que [a vítima] estava grávida", pode ler-se no comunicado citado pelo 20 minutos.
O marido da mulher agredida, também médico, tentou acalmar a situação e impediu que a sua mulher fosse esmurrada, agarrando o agressor "juntamente com os dois únicos seguranças de que o hospital dispunha".
Outros dez acompanhantes da paciente, que estavam no exterior do espaço, ao aperceberem-se da situação, entraram no edifício e gerou-se uma grande confusão "imprópria para um espaço como este". Os agressores acabaram por fugir.
A médica em causa já teria sido alvo de outra tentativa de agressão na semana antes.
"Foi um verão difícil e a segurança nos centros de saúde tem de ser reforçada. Neste caso, foi detetada uma falha no controlo de acesso ao hospital. Isto não pode acontecer. Nós, médicos, temos de ir para o nosso local de trabalho tranquilos e seguros", afirmou o presidente do Colégio de Médicos, Pedro J. Navarro.
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