Segundo o Ministério da Saúde da Autoridade Palestiniana, o homem foi atingido por vários disparos e uma médica funcionária do ministério sofreu ferimentos.
Os confrontos com palestinianos foram provocados quando as forças israelitas invadiram uma casa por cima de uma padaria.
De acordo com o Exército israelita, a operação destinava-se a deter uma célula terrorista associada à organização Jihad Islâmica na Palestina, tendo culminado com a detenção de dois suspeitos e a destruição pelas tropas de "armas e dezenas explosivos prontos para serem usados".
Dos confrontos resultaram, segundo o Exército israelita, ferimentos ligeiros num soldado e a morte do palestiniano, que "esteve envolvido em atividades terroristas, incluindo ataques a soldados".
Os incidentes de hoje somam-se a uma prolongada espiral de violência concentrada no norte da Cisjordânia, em particular nas cidades de Jenin (bastião da luta armada palestiniana contra Israel) e Nablus.
Desde o início do ano já morreram 182 palestinianos, em parte em consequência do conflito na Cisjordânia, território ocupado por Israel desde 1967.
A maioria dos palestinianos eram atacantes ou milicianos que morreram em confrontos com as tropas israelitas, mas também havia civis, incluindo 33 menores.
Na região, onde Israel lançou em julho uma grande ofensiva terrestre e aérea, têm-se multiplicado grupos armados palestinianos que realizam cada vez mais ataques, que já mataram 28 israelitas, dos quais cinco crianças.
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