Cinco anos depois de matar a mulher grávida e as filhas, um norte-americano, de 38 anos, ajuda os guarda prisionais a fiscalizar a prisão de máxima segurança onde está preso e tem várias "amigas por correspondência".
De acordo com o New York Post, Chris Watts, que ficou internacionalmente conhecido depois de a Netflix ter emitido um documentário sobre os homicídios que chocaram os EUA em agosto de 2018 ('American Murder: The Family Next Door'), mantém-se "discreto e sereno" desde que foi condenado a cinco anos de prisão perpétua.
O recluso da Dodge Correctional Institute, em Waupun, passa grande parte do tempo do seu dia a escrever cartas para as suas "amigas por correspondência" e a rezar, algo que a penitenciária revelou ser "parte crucial do processo de cura" de Chris Watts.
Segundo a Inside Edition, o homicida escreveu mesmo um livro de orações em parceria com outro recluso, intitulado 'Revelação no Acerto de Contas', em 2021.
Recorde-se que Chris Watts foi detido a 15 de agosto de 2018, dois dias depois de Shan'ann, Bella e Cece serem dadas como desaparecidas pela família, em Frederick, Colorado.
Inicialmente, o norte-americano negou estar envolvido no desaparecimento da mulher e filhas e até colaborou com as autoridades. Contudo, mais tarde, acabou por confessar ter estrangulado Shan'ann, que estava grávida de 15 semanas, de um menino, na madrugada de 13 de agosto de 2018.
Nessa primeira versão, Chris garantiu que tinha sido Shan'ann a matar as meninas, depois deste ter pedido o divórcio. E que a tinha matado num ato de fúria. Contudo, mais tarde, confessou também os homicídios das filhas.
Os corpos foram encontrados mais tarde, em tanques de armazenamento de petróleo. As crianças tinham óleo, água e lama no estômago, o que pode indicar que ainda estavam vivas quando foram ali colocadas.
Chris evitou a pena de morte ao declarar-se culpado. Contudo, nunca mais sairá em liberdade, uma vez que foi condenado a cinco penas de prisão perpétua.
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