Os serviços secretos da Rússia, estão a pedir ao presidente do país, Vladimir Putin, que despeça o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, e o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas russas, Valeriy Gerasimov, e que passe para uma guerra na Ucrânia mais agressiva.
Segundo a Bloomberg, que cita cinco fontes "familiarizadas com a situação", a tentativa de Prigozhin de destituir os dois oficiais teve algum apoio de importantes representantes de segurança do Estado.
Nesse sentido, a linha dura da segurança quer substituir Shoigu como parte de uma transição para uma guerra na Ucrânia mais agressiva, incluindo a mobilização em grande escala e a lei marcial.
No entanto, atualmente não há sinais de que venham a ser demitidos. Em vez disso, a liderança política russa está ocupada a lidar com os críticos de Shoigu e Gerasimov.
É de notar que muitos representantes da elite russa ficaram surpreendidos com a fraca reação de Putin ao motim de Yevgeni Prigozhin e com o subsequente fracasso em punir o líder do Grupo Wagner.
Este facto suscitou preocupações entre os funcionários russos quanto à possibilidade de uma oposição de alto nível a Putin ou de novos desafios.
Além disso, a insatisfação com os fracassos da Rússia no campo de batalha ainda persiste entre as forças de ocupação.
Até à data, o ministro da Defesa Segey Shoigu e Valeriy Gerasimov, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas russas, continuam nos seus cargos.
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