"Ambas as partes (...) procurarão a reconciliação e promoverão o processo de negociação" e estão prontas a "desempenhar um papel construtivo numa solução política", refere-se no comunicado emitido por Pequim, no âmbito da décima quinta cimeira dos BRICS - Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul - que decorre em Joanesburgo.
Na declaração, China e África do Sul sublinham que trabalharão para "salvaguardar conjuntamente o sistema internacional com as Nações Unidas no seu centro" e defenderão "uma ordem internacional justa baseada no direito internacional", bem como "os direitos e interesses dos países em desenvolvimento", o respeito pela soberania nacional e a integridade territorial.
A África do Sul - que lidera uma coligação de países africanos -, a China e também o Brasil, estão entre os Estados que apresentaram as suas próprias propostas de paz para tentar iniciar um processo de diálogo entre a Rússia e a Ucrânia.
A Ucrânia, embora acolhendo todas elas, argumentou que qualquer iniciativa de paz deve incluir as condições estabelecidas no plano do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, incluindo a saída da Rússia do território, a entrega dos territórios ocupados e a abertura de julgamentos por crimes de guerra contra os responsáveis pela invasão.
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