"Sim, são os nossos rapazes que lá estão. Está a correr bem, não há baixas, pelo menos não há baixas do nosso lado, o que é bom", sustentou o Presidente ucraniano, em conferência de imprensa conjunta com o homólogo português, Marcelo Rebelo de Sousa, no Palácio Presidencial, em Kyiv.
Contudo, Volodymyr Zelensky disse que "ainda é cedo para falar da recuperação da Crimeia", apesar de estar em curso uma "operação especial".
Ucrânia reivindicou ter hasteado a bandeira nacional na Crimeia no Dia da Independência, assinalado hoje, numa operação-relâmpago de comandos que desembarcaram durante a noite na península ucraniana anexada pela Rússia em 2014.
"O inimigo sofreu baixas entre os seus homens e equipamento [militar] foi destruído. E a bandeira nacional voltou a ser hasteada na Crimeia ucraniana", afirmaram os serviços secretos militares nas redes sociais, citados pela agência francesa AFP.
Os serviços secretos não especificaram a missão das forças especiais, mas disseram que desembarcaram perto das aldeias de Olenivka e Maiak, no oeste da península, antes de partirem novamente.
"Todos os objetivos e tarefas foram cumpridos. No final da operação especial, os defensores ucranianos deixaram a área sem baixas", disse a mesma fonte.
Os serviços militares ucranianos reivindicaram na quarta-feira a responsabilidade pela destruição de um sistema de mísseis terra-ar na mesma zona da Crimeia.
Kyiv prometeu libertar todo o território da Ucrânia ocupado pela Rússia desde a invasão de 24 de fevereiro de 2022, bem como a Crimeia anexada em 2014.
A operação e a menção de uma bandeira ucraniana hasteada na península é tanto mais simbólica quanto ocorre no Dia da Independência e no dia seguinte ao Dia da Bandeira Ucraniana.
As informações divulgadas pela Ucrânia e pela Rússia sobre o curso da guerra não podem ser verificadas de imediato por fontes independentes.
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