Numa intervenção para os alunos do curso "Quo Vadis Europa?", na Universidade Internacional Menéndez Pelayo (UIMP), em Santander, a ministra disse ter consciência de que os debates sobre migração "são muito duros na União Europeia", porque é uma questão que pode fazer "perder eleições".
Mas, alertou: "Se não for possível pará-la, temos de a enfrentar", num discurso divulgado pela Universidade.
Tall Sall alertou ainda que as alterações climáticas estão a fazer com que muitas aldeias africanas "fiquem sem recursos", o que facilita que chegue à sua população, "mais facilmente", a mensagem do fundamentalismo islâmico, "que lhes diz que há um mundo melhor, mas que têm de morrer para o alcançar e levar outros com eles".
Por isso, pediu à União Europeia para que "o que acontece na Ucrânia não distraia o mundo disso".
"Também jogamos a liberdade em África com o 'jihadismo', que não é uma questão de um país, mas de todo o mundo, um problema de civilização. E se se instalar em África, vai invadir o mundo", avisou a ministra senegalesa.
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