Artiom Lebedko, filho de Anatoli Lebedko, exilado no estrangeiro, foi considerado culpado de "financiamento de atividades extremistas", segundo a organização não-governamental (ONG) de defesa dos direitos humanos Viasna, ela própria na mira das autoridades bielorrussas.
A justiça acusa-o de donativos a três fundos ligados à oposição e que foram classificados como "extremistas" na Bielorrússia, de acordo com a mesma fonte.
A Bielorrússia, país aliado de Moscovo, enfrenta desde as eleições presidenciais de 2020 uma vaga de repressão a todos os níveis que levou a quase totalidade dos opositores e dezenas de milhares de cidadãos ao exílio.
Essas presidenciais consideradas fraudulentas e ganhas por Alexander Lukashenko, no poder desde 1994, desencadearam manifestações de protesto de dimensões inéditas no país, duramente reprimidas pela força.
Desde então, centenas de ativistas, jornalistas, defensores dos direitos humanos e cidadãos comuns foram detidos e condenados a pesadas penas de prisão.
Segundo a Viasna, existem atualmente na Bielorrússia quase 1.500 presos políticos.
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