Guiné-Bissau pede mais apoio à União Europeia para combater a pobreza
O ministro da Economia e Finanças da Guiné-Bissau, Suleimane Seide, pediu hoje mais apoio à União Europeia (UE) para o país africano dinamizar um programa de microcrédito destinado a combater a pobreza nas comunidades locais.
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Mundo Guiné-Bissau
O governante encontrou-se com o embaixador da união Europeia na Guiné-Bissau, Artis Bertulis, com quem abordou questões ligadas à cooperação entre Bissau e Bruxelas, segundo um comunicado distribuído à comunicação social.
O ministro do novo governo da coligação Plataforma da Aliança Inclusiva (PAI)-Terra Ranka transmitiu ao embaixador que "espera ter mais assistência técnica e financeira da União Europeia com vista a dinamizar as atividades de microcrédito, que visam combater a pobreza nas comunidades locais" e para que estas medidas cheguem "a todas as pessoas interessadas".
Suleimane Seide referiu-se também "à difícil situação económica e social existente" na Guiné-Bissau, lembrando que o Governo tem em curso um "programa de emergência para minimizar, particularmente o aumento do custo de vida".
O embaixador da União Europeia, Artis Bertulis, "renovou o apoio de Bruxelas à Guiné-Bissau para ajudar nas reformas económicas, nas pescas, entre outras", segundo divulgou o Governo.
O representante fez saber que a União Europeia "mantém-se empenhada em apoiar a Guiné-Bissau e o seu povo a debelar os desafios existentes" e que "estão a ser criadas as condições para melhorar a cadeia de valores", destacando a exportação de castanha de caju e de pescado para o mercado europeu.
O embaixador da UE reiterou também "a assistência financeira ao país para assegurar a transição digital, apoiar a boa governação", assim como na criação de eco-cidades inclusivas.
O ministro da Economia e Finanças da Guiné-Bissau considerou a União Europeia "um parceiro indispensável" e comprometeu-se a "detalhar as áreas da futura cooperação e de assistência".
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