"Para quem gosta de especular, estou bem". O último vídeo de Prigozhin

De acordo com o site de jornalismo de investigação Bellingcat, o mercenário aparentava estar vestido com a mesma roupa com que surgiu num vídeo publicado a 21 de agosto.

Notícia

© Wagner Account/Anadolu Agency via Getty Images

Notícias ao Minuto
31/08/2023 09:23 ‧ 31/08/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Ucrânia/Rússia

Cerca de uma semana depois da morte do líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, na sequência da queda do jato privado onde seguia com outros nove tripulantes, perto de Moscovo, na Rússia, eis que surgem aquelas que poderão ser as últimas imagens do mercenário.

No vídeo, divulgado pelo canal Grey Zone, associado ao Grupo Wagner, Prigozhin dirigiu-se àqueles que "gostam de especular", tendo assegurando que estava "tudo bem".

"Para todos os que estão a discutir se estou vivo ou não e como estou. É o fim de semana da segunda quinzena de agosto de 2023. Estou em África. Por isso, para quem gosta de especular sobre o meu assassinato, a minha vida privada, o meu trabalho, ou qualquer outra coisa: está tudo bem", garantiu.

De acordo com o site de jornalismo de investigação Bellingcat, o mercenário aparentava estar vestido com a mesma roupa com que surgiu num vídeo publicado a 21 de agosto, o primeiro desde a rebelião falhada contra a Rússia, em junho.

Sublinhe-se que a morte repentina do oligarca russo que liderava aquele grupo de mercenários desencadeou uma enorme onda de especulação, embora o Kremlin tenha garantido que não teve nada que ver com a queda do avião, que ocorreu a 23 de agosto.

O presidente russo, Vladimir Putin, expressou publicamente as suas condolências, tendo, contudo, ressalvado que o seu antigo aliado cometera "grandes erros na vida", numa referência velada à revolta protagonizada pelo líder do Grupo Wagner.

Lançada a 24 de fevereiro, a ofensiva militar russa na Ucrânia já provocou a fuga de mais de 14,6 milhões de pessoas, segundo os dados mais recentes da Organização das Nações Unidas (ONU), que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A entidade confirmou ainda que já morreram mais de 9.511 civis desde o início da guerra e 26.717 ficaram feridos, sublinhando, contudo, que estes números estão muito aquém dos reais.

Leia Também: Kremlin diz que morte de Prigozhin pode ter sido "atrocidade deliberada"

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas