Aumentou para 73 o número de vítimas mortais do incêndio que deflagrou, na madrugada esta quinta-feira, num edifício em Joanesburgo, na África do Sul.
A informação é avançada pelos serviços de emergência da cidade sul-africana, que deram ainda conta de que a maioria das pessoas que residiam neste bloco de apartamentos eram de classe desfavorecida.
Acreditam inclusivamente, segundo reporta a Reuters, que os apartamentos eram alugados a grupos de criminosos.
O incêndio, que começou por volta da 1h30 da manhã, matou pelo menos 73 pessoas e feriu 43, naquela que é uma das piores tragédias da África do Sul de que há memória.
A polícia sul-africana anunciou, entretanto, que vai abrir uma investigação às causas do incêndio no edifício de cinco andares no centro de Joanesburgo, que estava ilegalmente ocupado, apesar de oficialmente abandonado.
Elias Mawela, comissário da Polícia da província de Gauteng, envolvente a Joanesburgo, adiantou que o incêndio ocorreu num prédio "ocupado", que se encontrava alegadamente "abandonado" e acrescentou que a polícia vai "trazer unidades especializadas para apurar a causa do incêndio".
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