Os Serviços Meteorológicos e Geofísicos (SMG) de Macau deram conta ainda de que é alta a probabilidade de ser emitido o segundo alerta mais elevado (sinal 8) entre a tarde e a noite de sexta-feira, momento em que o serviço dos transportes públicos fica suspenso.
Por razões de segurança, o regresso às aulas do ensino não superior, agendado para esta sexta-feira, foi adiado para segunda-feira ou data posterior, enquanto o aeroporto internacional de Macau comunicou o cancelamento de quase 80 voos.
As autoridades deram ainda conta da suspensão do funcionamento de todos os equipamentos sociais e a abertura de quatro centros de acolhimento de emergência assim que for emitido o sinal 8 de alerta.
Durante a passagem do tufão, caso o alerta de inundações for laranja ou superior, e quando o governo promulgar a retirada "em caso de emergência de cidadãos que se encontrem nas zonas baixas, serão abertos os 17 centros de acolhimento de emergência dispersos na cidade".
Antes, as autoridades de Macau já tinham alertado a população para o risco de inundações e para o impacto do forte vento do tufão Saola, avisando para a probabilidade de ocorrerem graves inundações, sobretudo nas zonas baixas da cidade.
A concretizar-se o pior cenário, o tufão "vai afetar muito Macau e pode ser perigoso (...) e o desastre meteorológico pode ocorrer muito rápido", sublinhou o diretor dos SMG.
A escala de alerta de tempestades tropicais é formada pelos sinais 1, 3, 8, 9 e 10, cuja emissão depende da proximidade da tempestade e da intensidade do vento.
Em setembro de 2018, o tufão Mangkhut provocou 40 feridos e inundações graves no território.
Um ano antes, o Hato, considerado o pior tufão em mais de 50 anos a atingir o território, causou 10 mortos e 240 feridos.
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