"Entre os 74 corpos (...) contámos 12 crianças", disse Thembalethu Mpahlaza, chefe dos serviços forenses da província de Gauteng, que inclui Joanesburgo e a capital Pretória, numa conferência de imprensa na quinta-feira.
Os serviços de emergência recuperaram os corpos de 24 mulheres e 40 homens. "Dez outros permanecem indeterminados porque o grau de carbonização torna impossível a identificação do sexo", disse Mpahlaza. Um relatório anterior estimava em 73 o número de mortos, tendo já sido encontrados os restos mortais de uma criança com menos de dois anos.
Cerca de 60 feridos foram encaminhados para vários hospitais da região. As operações de salvamento e de busca estavam prestes a terminar ao fim da tarde.
O presidente sul-africano Cyril Ramaphosa lamentou aquilo que chamou de "imensa tragédia".
Este já figura entre os incêndios de edifícios mais mortíferos do mundo nos últimos 20 anos, com o número de mortos a ultrapassar o da Torre Grenfell (72 mortos), em junho de 2017, em Londres.
Ao visitar o local no final do dia, o chefe de Estado, no poder desde 2018, comprometeu-se a "resolver a questão da habitação".
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