Émile, um menino de dois anos, desapareceu, há quase dois meses, na região de Vernet, numa comunidade com cerca de 125 habitantes, em Alpes-de-Haute-Provence, França. As buscas voltaram a decorrer desde sábado, e esta segunda-feira era um dia "crucial" nas buscas mas, até agora, não há rasto da criança.
Os pais do menino, de quem pouco se sabe, são muito religiosos, pelo que têm-se apoiado na fé para lidar com o desaparecimento do filho.
“Imaginamos inevitavelmente o pior, mas não podemos deixar de ter esperança. Continuamos a implorar ao Senhor. Às vezes somos dominados pela tristeza e pela angústia. Desesperamos por um momento e depois somos elevados pela esperança”, confessaram à Famille Chrétienne, nas primeiras declarações após o desaparecimento do filho.
“Não temos medo de pedir um milagre a Deus”, disseram ainda, frisando confiar no trabalho da polícia.
Na mesma entrevista, os pais dizem-se emocionados com o apoio que têm recebido e explicam que a ligação à igreja é o que mais os tem ajudado.
Apesar da passagem do tempo e das investigações em curso, nada de sabe sobre o menino de dois anos que desapareceu ao final da tarde de 8 de julho, quando brincava no jardim de casa dos avós, onde a família passava férias, depois de ter dormido a sesta.
Para o local foram mobilizados, ao longo das últimas semanas, inúmeros recursos, já depois de ter sido aberto um inquérito judicial. A área de buscas foi alargada, mais recentemente, mas os trabalhos de campo acabaram por terminar sem elementos novos.
As esperanças em encontrar o menino com vida tornaram-se cada vez mais escassas, especialmente depois de análises forenses a vestígios de sangue terem concluído que nenhum dos dados encontrados estava associado a Émile.
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