Chefe da diplomacia dos EUA Antony Blinken faz nova visita a Kyiv
É a quarta visita de Blinken ao país desde o início da invasão russa em 24 de fevereiro de 2022.
© BRENDAN SMIALOWSKI/POOL/AFP via Getty Images
Mundo Ucrânia
"Esperamos que o secretário de Estado anuncie mais de mil milhões de dólares [931 milhões de euros, ao câmbio atual] em novos fundos americanos para a Ucrânia", disse um alto funcionário do Departamento de Estado aos jornalistas.
É a quarta visita de Blinken ao país desde o início da invasão russa em 24 de fevereiro de 2022.
Depois de chegar a Kyiv, Blinken colocou uma coroa de flores no cemitério de Berkovetske, em homenagem às militares ucranianas que morreram na guerra, segundo a agência norte-americana AP.
Blinken deverá reunir-se com o presidente Volodymyr zelensky, o primeiro-ministro, Denys Shmyhal, e o ministro dos Negócios Estrangeiros, Dmytro Kuleba para discutir a contraofensiva em curso e os esforços de reconstrução.
Washington vai prosseguir os esforços para garantir que os ucranianos "tenham o que precisam para esta fase da batalha", disse a fonte do Departamento de Estado, citada pela agência francesa AFP sob a condição de não ser identificada.
Trata-se de equipamento "para romper as linhas de defesa dos russos", referiu, admitindo que a defesa aérea "continua a ser uma grande prioridade".
A Ucrânia tem em curso desde junho uma contraofensiva contra as tropas russas, que ocupam quase 20% do território ucraniano no sul e no leste.
Kyiv admitiu que a contraofensiva tem avançado de forma lenta, mas Zelensky insurgiu-se contra críticas no exterior a progressos modestos.
Os Estados Unidos afirmaram nos últimos dias que as forças ucranianas fizeram avanços significativos no sul, em particular, mas também no leste, nas últimas semanas.
A visita de Blinken permitirá obter "uma avaliação real dos próprios ucranianos", acrescentou a mesma fonte oficial em Washington.
Blinken vai passar a noite na capital da Ucrânia pela primeira vez desde que visitou Kyiv em janeiro de 2022, antes da invasão, noticiou a AP.
A decisão do secretário de Estado visa enviar um sinal simbólico do apoio dos Estados Unidos à Ucrânia, segundo as autoridades de Washington.
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