As eleições presidenciais estão previstas para 09 de novembro nesta ilha do Oceano Índico. Rajoelina tomou o poder em 2009 através de um golpe de Estado, destituindo o antigo presidente Marc Ravalomana (2002-2009).
Proibido pela comunidade internacional em 2013 de se candidatar, Rajoelina foi finalmente eleito em 2018. Marc Ravalomana também é candidato nas próximas eleições.
"Vocês estão prontos, eu estou determinado", disse o chefe de Estado de 49 anos, vestindo um casaco de cor clara adornado com uma estola. O palco, enfeitado com bandeiras com a sua imagem, encheu-se de grupos de música evangélica e de cantores populares antes da sua intervenção.
"Estou pronto para vos representar, em todo o Madagáscar, e para ser o presidente de todo o povo malgaxe", insistiu, acrescentando que a Constituição permite que se candidate a um segundo mandato.
Nos últimos meses, Rajoelina tem estado no centro de uma controvérsia sobre a sua dupla nacionalidade, francesa e malgaxe. A informação foi divulgada à imprensa no final de junho.
Depois de se ter tornado cidadão francês em 2014, o presidente perderia a sua nacionalidade malgaxe, em conformidade com o código da nacionalidade malgaxe. Sem esta nacionalidade, não pode governar o país nem candidatar-se a eleições.
Esta versão dos factos é vigorosamente contestada pelo partido presidencial.
Madagáscar é um dos países mais pobres do mundo. Cerca de 80% dos seus 28 milhões de habitantes vivem com menos de 1,80 euros por dia.
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