Musk negou pedido de Kyiv e "como resultado, crianças estão a morrer"
As declarações são feitas pelo principal conselheiro presidencial da Ucrânia, Mykhailo Podolyak, que refere que ao negar ajuda a Kyiv, Musk permitiu que mísseis fossem lançados pela Rússia. "É o preço de um cocktail de ignorância e um ego muito grande", escreveu.
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Mundo Guerra na Ucrânia
O principal conselheiro presidencial da Ucrânia, Mykhailo Podolyak, deixou duras críticas a Elon Musk, que está a ser acusado de favorecer a Rússia no conflito com a Ucrânia numa nova biografia.
"Às vezes, um erro é muito mais do que apenas um erro. Ao não permitir que drones ucranianos destruíssem parte da frota militar russa através da interferência da Starlink, Elon Musk permitiu que a frota em questão disparasse mísseis Kalibr contra cidades ucranianas", escreveu Podolyak numa publicação partilhada na rede social X (antigo Twitter).
Podolyak contou a apontar o dedo a Musk, na sequência da sua tomada de posição. "Como resultado, civis e crianças estão a morrer. É o preço de um cocktail de ignorância e um ego muito grande", acusou.
"Ainda assim, a questão ainda paira: por que razão querem algumas pessoas defender tão afincadamente criminosos de guerra e os seus desejos de cometer homicídios? E será que percebem que estão a cometer e a encorajar o mal?", questionou.
Sometimes a mistake is much more than just a mistake. By not allowing Ukrainian drones to destroy part of the Russian military (!) fleet via #Starlink interference, @elonmusk allowed this fleet to fire Kalibr missiles at Ukrainian cities. As a result, civilians, children are…
— Михайло Подоляк (@Podolyak_M) September 7, 2023
Em causa, estão acusações de que Musk terá pedido para o sistema de satélites da Starlink ser desligado junto à Crimeia. Horas depois destas acusações, Musk referiu que o sistema não está ativo na região, o que significa que "não desativou nada". Ainda assim, o dono da X admitiu que 'travou' um ataque ucraniano, dado que, segundo o que conta, o governo ucraniano pediu-lhe que ativasse o sistema até Sevastopol. Musk negou o pedido a Kyiv, e defendeu ontem: "Se tivesse concordado com o pedido, a SpaceX seria explicitamente cúmplice num ato de guerra e e escalada de conflito".
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