"Já falei com os estudantes que estão em Marrocos", referiu, indicado que pelo menos dois deles estão em Marraquexe, região afetada, e "felizmente estão bem".
"Toda a comunidade cabo-verdiana, neste momento, está bem", referiu José Maria Neves, durante a declaração na Presidência da República, na Praia.
"Os estudantes não foram afetados, mas estão seguindo as orientações das autoridades e estão a fazer a necessária prevenção para eventuais réplicas", disse.
"Esperamos que a comunidade internacional apoie, neste momento, o reino de Marrocos, no sentido de fazer face a esta situação extraordinariamente difícil" pela qual passa o país "africano e amigo de Cabo Verde", sublinhou José Maria Neves.
O chefe de Estado classificou o sismo como "uma catástrofe" e "um grande infortúnio", perante o qual manifestou total "solidariedade" e "condolências" por parte de Cabo Verde.
"Vamos continuar a acompanhar a situação, manifestamos toda a nossa solidariedade e enviamos um grande abraço a todos os cabo-verdianos que residem neste momento em Marrocos", concluiu.
O último balanço oficial do terramoto que atingiu Marrocos na sexta-feira à noite subiu para 1.037 mortos e 1.204 feridos, dos quais 721 em estado grave.
A província com mais vítimas registadas é Al Haouz, a sul de Marraquexe e próxima do epicentro, com 394 mortos, segundo o balanço até às 10:00 locais (mesma hora em Lisboa), citado pela agência espanhola EFE.
Pelos mesmos dados, segue-se Taroudant (271 mortos), Chichaoua (91), Ouarzazate (31), Marraquexe (13), Azilal (11), Agadir (5), Casablanca (3) e Al Youssufia (1).
De acordo com o Instituto Nacional de Geofísica de Marrocos, o sismo atingiu a magnitude 7,0 na escala de Richter e ocorreu na região de Marraquexe (norte) às 23:11, a uma profundidade de oito quilómetros.
O epicentro foi na localidade de Ighil, situada a cerca de 80 quilómetros a sudoeste de Marraquexe.
O forte sismo foi sentido em Portugal e Espanha.
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