China critica relatório de Fukushima por "faltar supervisão independente"

A China criticou hoje a falta de "supervisão independente" do relatório da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) que confirmou níveis seguros de trítio na zona do Oceano Pacífico onde está a ser despejada água tratada de Fukushima.

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Lusa
12/09/2023 13:02 ‧ 12/09/2023 por Lusa

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Fukushima

Mao Ning, porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, garantiu em conferência de imprensa que os resultados do relatório, a primeira análise de isótopos radioativos realizada pela AIEA na área, após o início do despejo das águas da central nuclear de Fukushima, "não teve autorização do Conselho de Governadores" do organismo.

"Os níveis de trítio estão abaixo do limite operacional do Japão", afirmou a AIEA, que detalhou que as amostras foram recolhidas por membros do ramo que a agência instalou perto da central nuclear japonesa danificada, em diferentes pontos, num raio de três quilómetros de distância do local de descarga, tanto no mar como na costa.

Mao apelou ao "estabelecimento de um acordo de supervisão internacional" que "permita que os países vizinhos participem plenamente no processo".

A empresa proprietária da danificada central nuclear de Fukushima começou em 24 de agosto a descarregar a água tratada da central, composta pela água utilizada para arrefecer os reatores danificados e o seu combustível fundido, bem como pelas fugas de água da chuva para as instalações, que estava contaminada.

A água foi purificada para eliminar elementos radioativos perigosos.

A China demonstrou forte oposição ao derrame, alegando razões de segurança, desde que o plano foi conhecido.

O plano foi aprovado pela AIEA, que afirma que cumpre as medidas de segurança internacionais e que o seu impacto para os seres humanos e ambiente vão ser, em princípio, inofensivos.

Pequim contra-atacou vetando as importações de todos os produtos marítimos japoneses, uma decisão que Tóquio protestou junto à Organização Mundial do Comércio.

Leia Também: Posição chinesa sobre Fukushima contrasta com apoio internacional

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