Num comunicado divulgado pela agência estatal MAP, o Palácio Real informa que este plano, aberto a contribuições de "países irmãos ou amigos", foi ativado durante uma reunião de trabalho presidida hoje pelo rei Mohamed VI, na qual foi apresentada por uma comissão interministerial a primeira versão do programa de realojamento dos afetados.
Este plano refere-se a aproximadamente 50 mil casas total ou parcialmente desabadas nas cinco províncias atingidas pelo terremoto, que afetou principalmente muitas cidades e aldeias do Alto Atlas marroquino.
Os pagamentos terão um valor de entre 80 mil e 140 mil dirhams (7.300 e 12.800 euros).
O sismo ocorrido na sexta-feira com epicentro perto de Marraquexe, e que as autoridades marroquinas disseram ter tido uma magnitude de 7,0 na escala de Richter, causou 2.946 mortos e 5.674 feridos, segundo o balanço mais recente do Governo de Rabat.
Este sismo é o mais mortífero em Marrocos desde aquele que destruiu Agadir, na costa oeste do país, em 29 de fevereiro de 1960, causando entre 12.000 e 15.000 mortos, um terço da população da cidade.
O tremor de terra, cujo epicentro se registou na localidade de Ighil, 63 quilómetros a sudoeste da cidade de Marraquexe, foi sentido em Portugal e Espanha.
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